29 setembro 2011

Familias nas Redes Sociais


Nos últimos anos, as famílias têm estado mais presentes nas redes sociais, através de blogs, perfis em facebook, twitter, e também nas livrarias escrevendo livros, cartilhas, etc, com o objetivo de apresentar, documentar e esclarecer o dia-dia com seus filhos com deficiências neurológicas.

Essa rede de pais tem oferecido uma oportunidade imensurável para trocas de experiências com outros similares ou não.

Hoje, ao receber a notícia do nascimento, ou da ocorrência de uma lesão que levará a uma deficiência neurológica, esses pais podem esclarecer suas dúvidas, anseios de uma forma muito mais rápida e real.

Da mesma forma, ao postar na rede social o lidar diário com essa situação, que absolutamente não é comum a todos, também possibilita a difusão e o esclarecimento às pessoas que desconhecem o universo das deficiências neurológicas em crianças.

Sabemos o quanto o descontrole motor interfere nas faces, nas formas de expressão, na incoordenação corporal, que é traduzido para os leigos como um “estado” de desligamento. Muitas pessoas desconhecem as inúmeras formas de contato, de comunicação, de aprendizagem que estão presentes nessas crianças.

Ainda estamos muito distantes das transparências necessárias e do convívio sem barreiras atitudinais. Pais com filhos autistas, com síndromes raras, com múltiplas deficiências tendem a deixar o filho mais recluso por conta da complexa relação das pessoas frente a uma criança com mais comprometimento.

Nossa dica de hoje procura também tornar mais visível esses blogs, o lançamento de livros. Queremos tornar mais facilitada aos nossos leitores, essa importante tarefa que essas famílias estão fazendo ao tornar público suas dificuldades, suas esperanças, sua convivência com o inesperado, com o incomum. Assim estamos contribuindo para que mais pessoas conheçam, convivam e saibam olhar de frente para uma criança com disfunção neurológica. A leitura desse material, também ajuda muito a nós profissionais de saúde, a refletir sobre as correlações teórico-práticas e como cada universo familiar pode fazer uma diferença importante no atendimento dessa criança. Temos muito para aprender.


Diário de uma mãe polvo: http://contosmamaepolvo.blogspot.com/

Uma mãe especial: http://umamaeespecial.blogspot.com/


Seguem mais exemplos:
Beri, Lu e Tropinha: http://beriquerserfeliz.blogspot.com/
Meus frutos: http://dinhalacerda.blogspot.com/
Educação condutiva com amor: http://educacaocondutiva.blogspot.com/
Por que Heloisa ? http://porqueheloisa.blogspot.com/
Diário de uma mãe especial http://diariodeumamaeespecial.blogspot.com/
Mãe de meninas: http://www.pequenaagnes.blogspot.com/
Anjo da Luz http://caminhacaminhando.blogspot.com/
Arthur Rompendo Limites: http://wwwarthurrompendolimites.blogspot.com/
Camilinha de Paralisia Cerebral : http://camilinhaamorincondicional.blogspot.com/
Luta de uma mãe: http://lilibeleza.blogspot.com/
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27 setembro 2011

Talheres especiais para deficiências neurológicas

Estamos comemorando o nascimento de novas tecnologias para as atividades da vida diária: talheres balancinhos: colher e garfo com cabo de alumínio e os acessórios para os facilitadores Tuboform: AC15 colher balancinho e AC16 garfo balancinho.
Esta divulgação se faz necessária aqui no Blog, tendo em vista, que muitas crianças e pessoas poderão tornarem-se independentes em alimentação com estes dispositivos.
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21 setembro 2011

Dia nacional de Luta dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Há imagens que falam mais do que palavras.
Assim sendo, Melinda e Matheus representam tudo que almejamos neste dia.: Inclusão, Acessibilidade, Educação, Lazer, Cidadania. Participação irrestrita na Vida neste Planeta.

             Nós todos somos responsáveis pelo futuro deles e de todos
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19 setembro 2011

Uma interpretação de órtese feita por uma família








Trabalhar com bebês, crianças, adolescentes e adultos com deficiências neuromotoras é sempre um constante desafio. São histórias emocionantes de pessoas, famílias, crianças. Todos com muita força, com muito empenho em estar nesta vida, transformando as relações interpessoais, familiares e a convivência com seu ambiente.

Deixando as questões particulares filosóficas, religiosas, sociais, etc., estar em convivência significa estar em envolvimento com pessoas, com trabalhos, com atividades. Estar em comunhão, em comunicação. Estar presente, tão amorosamente disponível.

Para cada um de nós, há dentro de nosso ser, o que nos impulsiona à vida e a nossa  auto-estima como pessoa.

A auto-estima que transforma pessoas comuns em pessoas com deficiências, e as pessoas com deficiências em pessoas eficientes. É essa atividade potente de nossa mente, que nos referencia e nos mantém vivos.

É sem dúvida com a auto-estima que lidamos no dia-dia aqui no nosso Laboratório.

De nossos clientes, dos cônjuges, das crianças,  dos pais, de avós, de tios, de irmãos.

Nosso papel, enquanto agentes de tecnologias assistivas, é marcantemente voltado para a promoção da auto-estima.

Entendemos, como um laboratório de tecnologias, que temos muito a fazer nesse sentido. Há um longo caminho por percorrer. Mas quando um de nossos recursos, uma órtese, muda o significado de um estágio de vida, promovendo comunhão e auto-estima, então precisamos compartilhar. Para que o exemplo possa servir de referência, de estímulo, de valorização.








E-mail recebido em 16.09.2011



Estou enviando algumas novas fotos dos trabalhos que fiz e das adaptações para que possam ver com maior detalhe.
Além do tricô estou fazendo também o crochê, mas como a agulha é fina adaptei a mesma dentro de um tubo de caneta bic para que ficasse firme na órtese e eu conseguisse trabalhar.
A agulha de tricô que se adapta à órtese é a n° 7,5.
Vocês estão autorizados a divulgar as fotos, pois se eu puder ajudar outras pessoas ficarei muito feliz. Espero que consigam adaptar uma órtese com acessórios específicos para esse tipo de trabalho.

Abraço!

Maria Aparecida de Figueiredo Vilar


Muito obrigado Maria Aparecida pelo compartilhamento.

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13 setembro 2011

Pessoa com deficiência deve receber cadeira de rodas do Estado

 

A 4ª Vara de Fazenda Estadual de Minas Gerais mandou o Estado fornecer uma cadeira de rodas motorizada a um pessoa com deficiência física que não tem recursos financeiros para comprá-la. Além disso, o Estado deve inscrevê-lo em políticas públicas de saúde. A juiza que analisou o caso entendeu que esta medida é imprenscindível para resguardar a saúde do autor da ação. O não cumprimento da medida acarretará multa diária de R$ 1 mil.

Esse indivíduo é pensionista do INSS e tem uma deficiência física decorrente de poliomielite. No pedido, ele argumenta que mora sozinho, não recebe ajuda de familiares e, para complementar a sua pensão de R$380,00 se arrasta pelas ruas mendigando. Por ser “incapaz de arcar com a aquisição da cadeira sem prejuízo do seu sustento”, ajuizou a ação.

Ao analisar o caso, a juíza Riza Aparecida Nery constatou que esse indivíduo tem dificuldades “graves” decorrentes da doença e necessita com urgência da cadeira de rodas. Ressaltou que os gastos e procedimentos que poderão ser adotados para atender à determinação não irão extrapolar o dever estatal de garantir a preservação da saúde. “Os bens jurídicos tutelados por esta decisão devem ser resguardados mesmo quando a providência reclamada implique a adoção de medidas administrativas e gastos extraordinários”, argumentou.

Ao conceder a tutela antecipada, a juíza avaliou os danos à saúde e à vida desse indivíduo, caso tivesse de aguardar a decisão no final da ação. “O perigo de se aguardar a decisão final é correlato ao risco de danos irreparáveis à vida dessa pessoa com deficiência, que não está recebendo, na rede oficial, o instrumento que tornaria possível uma vida mais digna, com respeito às suas limitações físicas e à sua saúde”, ponderou.
In 9 de Setembro de 2011
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06 setembro 2011

Turbinando a criatividade com técnicas não convencionais




Todas as pessoas são criativas, ou seja, possuem a habilidade de pensar em ideias e conceitos originais. A criatividade pode ser medida e é tão importante quanto a inteligência para o aprendizado de novas informações.

Já há evidências científicas demonstrando que a criatividade pode ser melhorada por meio de estimulação cognitiva. No entanto, há momentos que até a pessoa mais criativa fica sem inspiração, começa a andar em círculos e se vê em um beco sem saída. Então, apresentamos a seguir sete técnicas não convencionais, baseadas em pesquisas científicas, para turbinar a criatividade:

1. Distância psicológica

Quando há impasses criativos, as pessoas geralmente recomendam a separação física do problema, como fazer uma pausa. Mas a distância psicológica pode ser tão útil quanto.

Participantes de um estudo, que foram preparados para pensar que estavam distantes da fonte da tarefa, resolveram o dobro de problemas de percepção do que os que foram preparados com proximidade da tarefa (Jia et al., 2009).

Dica: Tente se imaginar distante da tarefa criativa, desconectado do local em que você se encontra. Isto deve estimular o pensamento em nível mais elevado.

2. Avanço rápido no tempo

Assim como a distância psicológica, a distância cronológica também pode melhorar a criatividade.

No estudo de Forster et al. (2004), os participantes foram questionados a pensar sobre como seriam suas vidas daqui a um ano. Eles foram mais perspicazes e criaram mais soluções criativas para o problema do que os que estavam pensando como seriam suas vidas amanhã.

Pensando com distanciamento tanto de tempo quanto de espaço, parece que induzimos a mente a pensar de forma abstrata e, consequentemente, de forma criativa.

Dica: Projete-se adiante no tempo. Visualize a tarefa criativa a uma distância de um, dez ou cem anos.

3. Estímulo do absurdo

A mente é desesperada para fazer sentido ou conexões com as experiências vividas. Quanto mais absurdos ela experimenta, mais duro ela tem que trabalhar para encontrar sentido.

Participantes de um estudo leram um conto absurdo de Franz Kafka antes de completar uma tarefa de reconhecimento de padrões (Proulx, 2009). Em comparação com o grupo de controle, aqueles que leram o conto demonstraram uma habilidade subconsciente elevada para reconhecer padrões escondidos.

Dica: Leia Alice no País das Maravilhas, a Metamorfose, de Kafka, ou qualquer outra obra absurda. O absurdo é uma “ameaça ao sentido” que melhora a criatividade.

4. Uso do mau humor

Estados emocionais positivos aumentam a resolução de problemas e o pensamento flexível, e geralmente são considerados mais condutivos para a criatividade. Ao contrário do que muitos acreditam, se canalizadas, as emoções negativas também têm o poder de turbinar a criatividade.

Um estudo feito com 161 empregados de uma empresa descobriu que a criatividade aumentou quando emoções tanto positivas quanto negativas estavam em alta (George & Zhou, 2007). Parecia que eles estavam conseguindo usar o drama no local de trabalho de forma positiva.

Dica: Mau humor pode ser um assassino de criatividade, mas tente encontrar maneiras de usá-lo. Você poderá ficar surpreso com o que acontece.

5. Combinando opostos

Entrevistas com 22 premiados pelo Nobel em fisiologia, química, medicina e física, como também com escritores ganhadores do Prêmio Pulitzer e outros artistas, mostraram uma surpreendente similaridade nos processos criativos (Rothenberg, 1996).

Chamado de “Pensamento Janusiano”, do deus romano de muitas caras Janus, o processo envolve conceber múltiplos opostos simultâneos. Ideias integrativas emergem de justaposições, que geralmente não são óbvias no produto, teoria ou obra de arte finais.

O físico Niels Bohr pode ter usado o pensamento Janusiano para conceber o Princípio da Complementaridade na teoria quântica (que a luz pode ser analisada tanto como uma onda ou como uma partícula, mas nunca simultaneamente como as duas).

Dica: Monte oposições impossíveis, tente combinações ridículas, busque o imprevisível e impensável. Se tudo o mais falhar, reze para Janus.

6. Caminho de maior resistência

Quando pessoas tentam ser criativas, elas geralmente vão pelo caminho de menor resistência, construindo sobre ideias existentes (Ward, 1994). Isto não é um problema, desde que você não ligue para variações sobre um mesmo tema.

Se você quer algo com maior grau de ineditismo, entretanto, pode ser limitador você apoiar seu raciocínio no que já existe. O caminho de “maior” resistência pode levar a soluções mais criativas.

Dica: No caminho de menor resistência, qualquer um o trilha para cima e para baixo. Tente sair da estrada.

7. Reconceitualização

As pessoas em geral saltam rápido demais para as respostas, antes de realmente pensarem sobre a pergunta. Pesquisas sugerem que investir tempo reconceitualizando o problema é benéfico.

No estudo de Mumford et al. (1994), descobriu-se que os participantes do experimento produziram ideias de melhor qualidade quando forçados a reconceber o problema de diferentes formas antes de tentarem resolvê-lo.

Dica: Esqueça a solução por hora, concentre-se no problema. Você está fazendo a pergunta correta?

Criatividade no dia-a-dia

Apesar de toda essa conversa sobre prêmios Nobel e artistas, todos esses métodos podem ser aplicados em nosso cotidiano.

Combinando opostos, escolhendo o caminho de maior resistência, estimulando o absurdo e o impensável, podem ser também facilmente utilizados para escolher um presente para alguém, pensar sobre a carreira sob uma nova perspectiva, ou decidir o que fazer no final de semana. A criatividade “fora do trabalho” é tão importante quanto, se não mais, do que toda essa criatividade com fins “sérios”.



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