28 fevereiro 2012

Nutrição cerebral: Lembre-se de Alimentar seu Cérebro, e melhore sua Memória e Concentração



Com a correria do dia-a-dia e com a falta de preocupação com a alimentação é comum a queixa de falta de concentração, falha de memória, dificuldade de aprendizado entre outros. A alimentação, aliada à práticas como controle do estresse, exercício moderado e sono adequado mantém nossa função mental a 1000 e evitam que seu cérebro fique enferrujado.

Neste post fiz um resumo das últimas pesquisas e novidades na área da alimentação que vão turbinar seu cérebro!

A principal fonte de energia do cérebro é a glicose, obtida dos alimentos ricos em carboidratos (pão integral, cereais integrais, etc). Quem quiser começar o dia com o cérebro em pleno funcionamento deve, então, incluir esse nutriente no café da manhã. E principalmente tomar café da manhã, se você sai para trabalhar sem se alimentar ou seu filho vai para escola sem comer direito você acha que terá um bom rendimento em suas tarefas e ele irá ter um bom aprendizado? Eu não!

Um estudo, feito no MIT, nos Estados Unidos, sugeriu que as pessoas com deficiência de magnésio podem estar perdendo mais do que imaginam. Segundo a pesquisa, o magnésio é um nutriente fundamental para o funcionamento da memória, e pode ser ainda mais crítico para o bom funcionamento dos neurônios em crianças e adultos saudáveis do que se imaginava.

Você pode adquirir o magnésio comendo muitas folhas verdes, granola, aveia, farelo de trigo, arroz integral, brócolis, amêndoas, castanhas de caju, banana.

Outra forma de alimentar bem seus 100 bilhões de neurônios é comer couve. Um estudo da publicação Neurology mostrou que comer duas ou mais porções de hortaliças — especialmente as de folhas verde-escuras — diminui o declínio cognitivo em 40%.

O ômega-3 é capaz de melhorar as funções cerebrais e auxiliar no controle do stress. Essa gordura previne doenças degenerativas e regulariza neurotransmissores do bem-estar. Invista no salmão, atum, sardinha, truta e bacalhau.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Salk, na Califórnia (EUA), a fisetina uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem.

A função da fisetina é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar.

Um estudo conduzido pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA, verificou que mesmo uma pequena deficiência de ferro talvez prejudique a memória. Mas quando os níveis são restabelecidos o desempenho nos testes melhora. Fontes de ferro: carnes, folhas verde escuras, grãos integrais, ervilha torta, lentilha, feijão, etc.

A publicação Neuroepidemiology, por sua vez, mostrou uma relação entre baixos índices de ácido fólico e queda no desempenho cognitivo. O ácido fólico reduz o aminoácido homocisteína, que em excesso prejudica a atividade cerebral. Fontes de ácido fólico: vegetais folhosos verde escuros (espinafre, brócolis, couve, rúcula), tomate, cogumelos shimeji e shitake, etc.

A sálvia previne a quebra da acetilcolina, neurotransmissor envolvido na memória e no aprendizado. Pesquisadores ingleses da Universidade Northumbria mostraram que jovens que ingeriam óleo extraído da sálvia tinham um repertório de palavras melhor.

Mas não é só: além de uma boa alimentação, é aconselhável buscar coisas interessantes para fazer. Atividades estimulantes também ajudam a manter o cérebro saudável. Não existe uma fórmula mágica. Tanto para o cérebro quanto para a saúde em geral, o segredo está na variedade. Pouca gordura, muita atividade física e dê preferência aos alimentos frescos. É simples.

Gosto sempre se salientar de que algumas pessoas podem ter intolerâncias ou necessitar de quantidades maiores do que outras, portanto consulte sempre seu médico ou Nutricionista.


Autora: Dr. Cristiane Spricigo - Nutricionista especialista em Nutrição esportiva. Membro da Liga da saúde e autora do Blog Nutricorpo

Fonte: http://ligadasaude.blogspot.com/2011/06/lembre-se-de-alimentar-seu-cerebro-e.html


OBS: Dica de livros:
  1. Nutrição cerebral do Dr. Juarez Callegaro, Dra. Luciana Ayer e Dr. Hélion Póvoa.
  2. Mente criativa do Dr. Juarez Callegaro
In: http://www.ecologiamedica.net/2011/06/nutricao-cerebral-lembre-se-de.html, acessado dia 28 de fevereiro de 2012
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22 fevereiro 2012

Controle de cadeira de rodas com a língua fica melhor e mais discreto

O adaptador intraoral rastreia a localização de um minúsculo ímã, que é posto sobre a língua dos usuários. [Imagem: Georgia Tech/Maysam Ghovanloo]


Dirigindo cadeiras de rodas com a língua

Engenheiros do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA) desenvolveram uma nova tecnologia para que pessoas com elevados níveis de comprometimento físico dirijam cadeiras de rodas e outros equipamentos robotizados usando apenas a língua.

O equipamento, chamado "Sistema de Direção com a Língua", já havia sido demonstrado há alguns meses, mas médicos e pacientes acharam muito inconveniente o fato de que o paciente precisasse ficar segurando o controle com a boca.

Além disso, era necessário que o cadeirante usasse um equipamento externo, parecido com um fone de ouvido, que perdia a calibragem sempre que o usuário mexia muito a cabeça.

Implante ortodôntico temporário

O novo protótipo permite que os cadeirantes usem apenas uma espécie de aparelho ortodôntico temporário, posto no céu-da-boca, dispensando inclusive o fone de ouvido.

O controle continua sendo feito inteiramente com a língua, mas sem a necessidade de colocá-la para fora ou manter a boca aberta.

Os sensores do aparelho rastreiam a localização de um minúsculo ímã, que é ligado à língua dos usuários.

"Movimentando os sensores dentro da boca, nós criamos um sistema de condução com a língua com melhor estabilidade mecânica e mais conforto, e que passa praticamente despercebido," disse Maysam Ghovanloo, membro da equipe.

Comandando aparelhos com a língua

Os sinais de controle são transmitidos por ondas de rádio para um iPhone ou iPod.

Um programa instalado no aparelho interpreta os comandos da língua determinando a posição relativa do ímã em relação ao conjunto de sensores montados no aparelho intraoral.

Essa informação é então usada para movimentar o cursor em uma tela de computador - permitindo o uso do sistema para controlar outros equipamentos - ou para substituir o joystick de uma cadeira de rodas motorizada.

Outra vantagem da nova versão é que o usuário pode treinar comandos adicionais para posições específicas da língua - virtualmente qualquer quantidade de comandos que ele consiga se lembrar.

Os pesquisadores estão testando o equipamento com pessoas sem deficiência. A seguir, passarão para um teste clínico com pacientes com altos níveis de dano na espinha dorsal.

In: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cadeira-rodas-controlada-pela-lingua&id=7458&nl=sit acessado dia 22.02.2012
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17 fevereiro 2012

Lançado ontem o Projeto Homem Virtual




Na manhã da última quarta-feira, 15 de fevereiro, foi lançado o Projeto Homem Virtual no Acessa São Paulo, no Parque da Juventude. O projeto foi desenvolvido pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP e a Secretaria de Estado de Gestão Pública, através do Acessa São Paulo.
O Homem Virtual consiste em uma coleção de 26 vídeos de curta metragem produzidos especialmente para a internet, com base em imagens tridimensionais das estruturas do corpo humano. Utilizando recursos da computação gráfica, aliado a projetos de diversas áreas, é possível saber mais sobre o funcionamento do corpo humano. Todos os vídeos possuem o recurso da audiodescrição, que facilita o acesso de pessoas com deficiência visual.
Os vídeos serão disponibilizados nas categorias: Conhecimento Geral sobre o Corpo; Cuidados para os Jovens; Saúde nas Escolas; Sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis e Métodos Contraceptivos; Saúde da Pele e Locomoção e Cuidados com Pessoas com Deficiência.
O projeto tem o objetivo de democratizar o conhecimento já que as imagens permitem uma compreensão rápida e objetiva de todo o corpo e dos procedimentos a ele relacionados: anatomia, fisiologia, fisiopatologia, atuação das drogas ilícitas, ação dos medicamentos, procedimentos de emergência, uso adequado de órteses e próteses ou mesmo cirurgias.
"Esta é uma excelente ferramenta educacional. Com conteúdo altamente qualificado, estes modernos recursos de aprendizagem poderão ser utilizados dentro de uma série de estratégias pedagógicas", afirma Linamara Rizzo Battistella, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Os vídeos podem ser vistos nos postos do Programa Acessa São Paulo. Logo, estarão disponíveis também no site do Acessa São Paulo e da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Para mais informações: www.projetohomemvirtual.org.br.

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09 fevereiro 2012

Não há não perda de neurônios com a idade.

No primeiro semestre do ano de 2000 recebemos um grupo de profissionais: um terapeuta ocupacional português, presidente da Associação Portuguesa de Mão – especialista em muitos assuntos -  inclusive bandagens funcionais e um fisioterapeuta francês, especialista em pós cirurgia de mão, para apresentarem alguns cursos, pelo nosso Laboratório de Tecnologia Terapêutica
Como os livros no Brasil são mais baratos do que na Europa, pelo menos os editados aqui, nossos amigos quiseram visitar algumas livrarias.
E foi sendo cicerone deles, que encontrei na prateleira de lançamentos  um livro demarcatório na minha linha de conhecimento sobre neurociência: “Arvores Maravilhosas da Mente”, editora Campus,  escrito pela famosa Dra. Marian Diamond – neuroanatomista - pioneira em pesquisa cerebral, expurgada da comunidade científica por 20 anos, por ter afirmado em 1964, que o nosso cérebro se arboriza com a mediação motora e treinamento. Além do mais, ela ousava dizer que as pesquisas anteriores, sobre perdas de neurônio com a idade, foram feitas em indivíduos que sofriam de privação sensorial, motora, de novas aprendizagens, e também eram muito pouco ativos motoramente, pois eram pessoas de asilos, encarceramentos, etc.
Em homenagem a uma das maiores neurocientistas do mundo,  hoje copiamos a matéria, que saiu no Portal Terra, sobre uma pesquisa, feita aqui, por brasileiros na Universidade de São Paulo, que corrobora essa afirmativa de que não perdemos neurônios, não! E sim temos muito a explorar no nosso cérebro em qualquer fase da vida.
Gisleine Martin Philot
Terapeuta Ocupacional

Segue abaixo a notícia:

Testes em animais revelam que neurônios não reduzem com idade07 de fevereiro de 2012 10h05 atualizado às 11h40

Um estudo em preás realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que, diferentemente do que se imaginava, animais idosos não sofrem redução do número de neurônios do sistema nervoso autônomo periférico - a parte do sistema nervoso situada nos diversos órgãos do indivíduo e fora do cérebro. As informações são da Agência Fapesp.
Esta pesquisa, publicada no International Journal of Developmental Neuroscience, se soma a uma série de trabalhos já feitos pelos cientistas que reforçam a tese de que os animais idosos não sofrem necessariamente redução do número de neurônios. "Além disso, o trabalho teve o mérito de observar neurônios se dividindo em animais idosos - algo que há alguns anos era considerado impossível na literatura médica", disse Antonio Augusto Coppi, supervisor do trabalho.
De acordo com Coppi, já é possível afirmar que o envelhecimento não corresponde necessariamente a uma condenação à perda de células nervosas. Essa perda, segundo ele, era um dogma da neurociência há algumas décadas.
"De 1954 a 1984, vários trabalhos indicavam que havia perda de neurônios durante o envelhecimento. Mas atribuímos essa conclusão ao método bidimensional utilizado na época para quantificar as células nervosas. A partir de 1984, quando um grupo da Dinamarca publicou o primeiro trabalho utilizando o método de estereologia em três dimensões chamado de 'Disector', a contagem de células em geral passou a ser muito mais acurada e precisa", explicou.
Desde então, a comunidade científica internacional começou a refazer os trabalhos realizados nas décadas anteriores, com resultados mais acurados, mas os estudos em geral são voltados para o sistema nervoso central. Os trabalhos realizados na USP são voltados especificamente a neurônios do sistema autônomo periférico, procurando confirmar as conclusões dos demais estudos realizados no cérebro.
"Iniciamos essa linha de pesquisa em 2002 e esse é o sétimo trabalho internacional que publicamos sobre o tema. Estamos confirmando por meio desses estudos que o número de neurônios do sistema nervoso periférico não diminui necessariamente durante o envelhecimento - na maior parte das vezes se mantém estável", afirmou Coppi, que orientou a dissertação de mestrado de Aliny Antunes Barbosa Lobo Ladd, autora do estudo.
Divisão celular
O grupo já realizou estudos com ratos, cobaias, cavalos, cães, gatos, capivaras, pacas, cutias e, agora, preás - incluindo estudos com modelos de doença de Parkinson e de doença de Huntington. No caso dos preás, aos três anos e meio os animais são considerados idosos.
"Por meio dos métodos imuno-histoquímicos associados à estereologia, pudemos detectar neurônios uninucleados e binucleados em pleno processo de divisão em animais idosos. Nossa hipótese é que o número de células nervosas que se dividem é maior que o número de neurônios que morrem e isso permite que o número total de neurônios permaneça estável", explicou o professor.
Em meio aos muitos modelos animais estudados pelo grupo nos últimos dez anos, só uma exceção foi registrada: as cobaias. "No caso das cobaias tivemos uma redução de 21% no número total de neurônios entre os animais idosos. Não sabemos explicar as causas dessa redução. Em compensação, no caso do cão, houve um aumento incrível do número de neurônios em animais idosos: 1.700%", afirmou.
Apesar da exceção, o conjunto dos estudos mostra que a tendência na velhice é uma estabilidade ou aumento do número total de neurônios. "Esse dado por si só quebra o dogma de que o número de neurônios deveria necessariamente diminuir."
O diferencial do estudo com os preás, segundo Coppi, é que pela primeira vez foram observados neurônios do sistema nervoso autônomo em pleno processo de divisão celular. "Mostramos que o número de células em divisão é uma proporção constante em cada faixa etária. Assim, o número total de células se mantém exatamente o mesmo em cada uma das quatro faixas etárias que observamos: animais neonatos, jovens, adultos e idosos", indicou.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5598980-EI8147,00-Testes+em+animais+revelam+que+neuronios+nao+reduzem+com+idade.html#tarticle
Acessado em 09.02.2012
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07 fevereiro 2012

Cérebro simula experiência sensorial para interpretar metáforas

Essa reportagem, é demais. Esse nosso cérebro é uma máquina muito, muito preciosa, cheia de atalhos, curvas, retas, super rodovias, e muito mais.... por isso nada como ir conhecendo um pouco mais...



"A interpretação do que uma pessoa diz pode depender muito mais do que a mera associação de palavras. Um estudo liderado pela Universidade Emory, nos EUA, mostra que metáforas que remetem a texturas ativam uma região do cérebro – o córtex somatossensorial – envolvida com a experiência sensorial, capaz de receber as informações relativas ao tato, dor e temperatura do corpo. Em outras palavras, se um amigo diz que a mãe dele é fogo, é muito provável que você sinta na pele parte do desconforto que ele está sentido. Mas se ele disser que a vida dele está ruim, provavelmente a frase não causará um efeito tão forte assim.

Os cientistas mapearam o fluxo sanguíneo de cérebro de voluntários que escutaram frases contendo metáforas relacionadas ao tato, observando que a atividade cerebral é maior quando uma pessoa interpreta figuras de linguagem – principalmente em áreas associadas ao tato. ‘Curiosamente, regiões corticais visuais não foram ativadas por metáforas texturais’, diz Simon Lacey, co-autor do artigo publicado no periódico científico especializado Brain & Language.

Diversas pesquisas têm demonstrado que a interpretação de metáforas é um trabalho de todo o cérebro. A pesquisa em questão sugere que os processos complexos envolvendo símbolos não dependem apenas de partes do cérebro que evoluíram ao longo de milhares de anos. Ela mostra que a nossa mente procura simular a experiência descrita por outra pessoa com o objetivo de entendê-la, enfatizando a necessidade que um indivíduo tem de passar por uma situação semelhante ao que ela descreve – na infância, por exemplo – para compreender efetivamente o outro. A equipe planeja agora investigar se o mesmo ocorre quando metáforas são associadas a outros sentidos, como a visão, e se a estimulação magnética de certas regiões do cérebro associadas com a experiência sensorial podem realmente interferir na compreensão."

acesso dia 07.02.2012
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03 fevereiro 2012

Cientistas desenvolvem técnica para 'ler' pensamentos


Método que analisa sinais elétricos produzidos no cérebro é capaz de reconstruir som das palavras pensadas por pacientes
BBC Brasil | 01/02/2012 10:51


Foto: Getty Images

          Pesquisadores monitoraram as ondas
cerebrais de 15 pacientes



Cientistas americanos criaram um método para descobrir palavras nas quais pacientes estavam pensando, com base em suas ondas cerebrais.
A técnica, descrita na revista científica PLoS Biology, se baseia nos sinais elétricos nos cérebros de pacientes que ouviam diferentes palavras. Um computador foi depois capaz de reconstruir os sons nos quais os pacientes estavam pensando.
Segundo os pesquisadores, o método poderia ser usado no futuro para ajudar pacientes em coma ou com síndrome de encarceramento a se comunicar.

Imagens e sons
Estudos recentes vêm aperfeiçoando maneiras de "ler" pensamentos.No ano passado, a equipe do cientista Jack Gallant, da Universidade da Califórnia, Berkeley, desenvolveu uma maneira de relacionar os padrões de fluxo sanguíneo no cérebro a determinadas imagens nas quais os pacientes estavam pensando.
Agora, Brian Pasley, da mesma universidade, liderou uma pesquisa aplicando princípios semelhantes aos sons.
Sua equipe se concentrou no giro temporal superior (GTS), uma região do cérebro que não só é parte do aparato auditivo, mas também nos ajuda a entender linguisticamente os sons que ouvimos.
Palavra secreta
Os pesquisadores monitoraram as ondas cerebrais de 15 pacientes selecionados para cirurgia devido a epilepsia ou tumores, enquanto diferentes alto-falantes tocavam gravações contendo palavras e frases.
Eles usaram então um programa de computador para mapear que partes do cérebro reagiam, e de que forma, quando a pessoa ouvia diferentes frequências sonoras.
Depois, os pacientes recebiam uma lista de palavras e escolhiam uma na qual deveriam pensar. Com a ajuda do programa de computador, a equipe conseguia descobrir que palavra havia sido escolhida.
Eles conseguiram até reconstruir algumas das palavras, transformando as ondas cerebrais que eles viam de volta em som, com base nas interpretações feitas pelo computador.
"Este trabalho tem uma natureza dupla: a primeira é a ciência básica de entender como o cérebro funciona. A outra, do ponto de vista protético. Pessoas que têm problemas de fala poderiam usar um aparelho protético, quando elas não conseguem falar, mas conseguem pensar no que elas querem dizer", explicou um dos autores do estudo Robert Knight.
"Os pacientes estão nos dando estas informações, então seria bom podermos dar alguma coisa em troca no fim."
Os cientistas explicam, no entanto, que a ideia de "leitura de pensamento" ainda precisa ser amplamente aperfeiçoada para que aparelhos do tipo se tornem uma realidade.

In: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/cientistas-desenvolvem-tecnica-para-ler-pensamentos/n1597609078730.html acessado dia 03,02,2012
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