31 julho 2012

Como reduzir o estresse dos cuidadores

Meditação da ioga reduz estresse severo em 12 minutos
Redação do Diário da Saúde

Meditação Kirtan Kriya


Sente-se de uma maneira que se sinta confortável. Pode ser sobre uma almofada no chão, ou em uma cadeira - não é necessário fazer qualquer exercício de contorcionismo dolorido. [Imagem: Cortesia Kundalini Research Institute]


"Seis meses atrás, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, publicaram um estudo mostrando que uma técnica simples de ioga reduz os níveis de estresse de pessoas envolvidas com tipos de demência, incluindo o Alzheimer.

A prática consiste em uma técnica meditativa baseada na recitação de um mantra simples, praticada durante 12 minutos por dia, ao longo de oito semanas - a técnica chama-se Meditação Kirtan Kriya.

Os resultados mostraram efeitos fisiológicos claros - e não apenas psicológicos - incluindo um reforço na resposta do sistema imunológico às inflamações.

Se ativada constantemente, a inflamação pode contribuir para uma multiplicidade de problemas crônicos de saúde.

Heróis desconhecidos

Mas a Dra. Helen Lavretsky e seus colegas não se deram por satisfeitos com a explicação, e queriam saber mais sobre os efeitos moleculares de uma prática tão simples sobre o organismo.

O trabalho da equipe é voltado não propriamente para os doentes, mas para os cuidadores, chamados por eles de "heróis desconhecidos".

"Em média, a incidência e prevalência de depressão em familiares que cuidam de portadores de demência chega a 50%," disse a pesquisadora. Além disso, os próprios cuidadores tendem a ser igualmente idosos, o que os deixa mais suscetíveis ao risco do estresse e da ansiedade.

Práticas psico-espirituais

Há muito se sabe que intervenções psicossociais, como a meditação, reduzem os efeitos adversos que a doença causa nos cuidadores.

Mas só mais recentemente os cientistas têm-se preocupado em associar os benefícios das práticas psico-espirituais com efeitos fisiológicos no corpo.

"O objetivo do nosso estudo era determinar se a meditação pode alterar a atividade de proteínas inflamatórias e antivirais que moldam a expressão genética das células imunológicas," resume a Dra. Lavretsky.

O resultado foi positivo, mostrando que essas proteínas apresentam uma redução em sua atividade, diminuindo a resposta inflamatória, conforme as pessoas se engajam na prática da meditação.

Eles descobriram que a prática da meditação Kirtan Kriya altera a resposta de 68 genes no corpo, todos associados com a resposta inflamatória.

"Esta é uma notícia muito encorajadora. Os cuidadores geralmente não têm tempo, energia ou contatos pessoais que possam trazer-lhes um pouco de alívio do estresse de cuidar de um ente querido com demência. Assim, praticar uma forma rápida de meditação de ioga, que é fácil de aprender, é muito útil," conclui a cientista.

Como praticar a Meditação Kirtan Kriya

Existem CDs à venda que auxiliam e guiam a prática da técnica Kirtan Kriya de ioga. Contudo, nem eles são necessários.

Escolha um lugar calmo e silencioso, onde você possa ficar só, e sente-se de uma maneira que se sinta confortável. Pode ser sobre uma almofada no chão, ou em uma cadeira - não é necessário fazer qualquer exercício de contorcionismo dolorido.

Estenda sobre as pernas as mãos abertas - naturalmente, sem forçar - com as palmas viradas para cima.

Cante as sílabas Sa, Ta, Na, Ma, espichando o "a": Saaaaaaaa.....

Quando cantar Sa, toque a ponta do indicador na ponta do polegar. Quando cantar Ta, toque a ponta do dedo médio na ponta do polegar, e assim por diante.


  • Cante de forma audível por 2 minutos
  • Cante apenas sussurrando durante 2 minutos
  • Apenas vocalize mentalmente durante 4 minutos, sem emitir sons, mas movimentando os dedos
  • Cante apenas sussurrando durante 2 minutos
  • Cante de forma audível por 2 minutos



Marque um horário e procure respeitá-lo todos os dias. E tenha persistência.

As sílabas são palavras em sânscrito, que significam, respectivamente, nascimento, vida, desligamento e renascimento. "


In: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=meditacao-ioga-estresse-kirtan-kriya&id=8001&nl=sit, acessado  dia 31 de Julho de 2012
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24 julho 2012

Brinquedo para Todos


Brincar é ser tudo, é ser todos, é ser e ir além, é fluir, sobrevoar, rodar, cantar, gritar, sonhar


CIRCUITO DE INTEGRAÇÃO COGNITIVO-MOTOR-SENSORIAL: Brinquedo Para Todos 




Este circuito se apresenta como uma inovação absoluta no oferecimento de estimulação de alto impacto neuroplástico como vamos justificar, para os indivíduos com lesões neuromotoras graves, particularmente bebes, crianças e adolescentes com Encefalopatias Crônicas, Traumas Cranianos,  e quaisquer outros agravos neurológicos não evolutivos.

Toda ação do ser humano no espaço tridimensional e antigravitacional está relacionada com o Sistema Vestibular e a Cinestesia.
Os inputs que se originam no sistema vestibular e somatosensorial têm um papel fundamental na criação de modelos eficazes para o controle postural necessário para a orientação corporal frente à gravidade e ao meio ambiente.

O feedback sensorial resultante do movimento permite adaptações das ações motoras frente a diferentes situações, demandas e tarefas e é facilitador da aprendizagem motora e cognitiva. (Gazzaniga, 1997) (Jensen, 2000).

Assim, o movimento está  presente no ser humano impregnado de sensações dos sistemas sensoriais: somático (propriocepção, tacto, nocicepção, pressão e temperatura), vestibular, visual, auditivo e gustativo.  (Shumnway-Cook, 1995).
Pesquisadores registram que distúrbios do sistema vestibular causam maiores dificuldades de aprendizagem. Se uma criança mantém sua cabeça imóvel por longos períodos de tempo (como quando vê TV, ou joga videogame) o sistema vestibular pode degenerar-se. (Hannaford 1997).

Todo nosso relacionamento com o meio que nos cerca é uma constante ação cognitiva: captação, recepção, codificação, armazenamento, decodificação e atuação. Esses são os caminhos dos estímulos motores e sensoriais que quando são interpretados cognitivamente são adicionados às experiências passadas e presentes, criando feedback e feedforward, para as ações que realizamos e que enfrentaremos no futuro.
“Penso (e sinto), logo existo” Decartes

Essas respostas adaptativas que a criança processa através da experimentação cada vez mais ampla em graus, tipos e combinações de informações sensoriais, são impregnadas de objetivos e intenções e resultam em uma modificação do meio ambiente. Essas experiências são armazenadas pelo SNC, e serão as memórias sensoriais resgatadas em experimentações futuras (Cohen 1999).      



A Neurociência compreende também hoje que os aportes cognitivos ampliam aportes motores, que os aportes sensoriais ampliam aportes cognitivos e vice-versa sucessivamente. (Damásio, 2000) (Jensen 2000). Dessa forma os estímulos do sistema sensorial podem facilitar ou inibir todo o organismo. Um estímulo de qualquer sistema influencia todos os demais.
Quando falamos em influência, estamos falando em facilitação e inibição. Não existe sistema isolado, o SNC se integra e se modela como um todo. ( Nicolelis 2011)
Terapeuticamente compreendemos que poderemos influenciar sistemas comprometidos a partir de sistemas não comprometidos. Sabemos também que habilidades isoladas desenvolvidas para uma necessidade tendem a não se generalizar para outras situações, por isso a importância do desenvolvimento integrativo. (Oliveira e cols.2001) ( Nicolelis 2011)
Quando ensinamos uma criança a realizar o movimento de forma mais harmoniosa, com melhor aproveitamento energético e mecânico, os músculos ficarão mais fortalecidos e poderão repetidamente, em atividades de interesse da criança, ir gradativamente se fortalecendo e iniciar os primeiros movimentos voluntários, base para a recuperação.



 

Tem sido uma preocupação nossa, como inventores, criar tecnologias que possam intermediar essa situação. Nos últimos 22 anos estamos projetando diversos dispositivos para posicionar, facilitar e desenvolver padrões motores.
Entendemos que com a tecnologia se consegue reproduzir os “exercícios” de uma maneira sistematizada e controlada e sem tantas variáveis. (Nicolelis 2011)
A utilização de um determinado recurso terapêutico favorece a compreensão do aplicador, bem como do usuário. Reproduz fielmente o movimento solicitado. Agrada ao usuário, que vê no recurso tecnológico, um aliado e um multiplicador de capacidade A concepção da tecnologia como integradora de uma discapacidade é muito bem aceita. ( Nicolelis 2011)

O Circuito de Integração Sensório-Motor baseia-se na coletânea de pesquisas e observações que centenas de pesquisadores, educadores e terapeutas vêm realizando em todo o mundo, ao observar as crianças “brincando em um parque”.




Todos temos fortemente registrado na nossa  memória emocional a felicidade que sentimos, quando pequenos, de estar brincando nos parques, junto dos amigos, fortemente influenciados pelo prazer de ir além daquele espaço e ir para um mundo imaginativo cheio de poderes especiais.
Como citamos, vários estudos e pesquisas mostram que ao ativarmos os circuitos vestibulares, através das manobras para provocar re-equilíbrio durante as brincadeiras num parque (girar, rodopiar, subir, descer, ascender, descender, correr, pular, fazer cambalhota, etc.) estamos desenvolvendo novas rotas motoras, sensoriais e cognitivas.
Em cada elemento tecnológico que desenvolvemos, buscamos gradativamente e criteriosamente dosificar a quantidade de estímulo cinestésico-vestibular que iremos oferecer, em conjunto com movimentos e sensações.
“Brinquedo para Todos” são equipamentos para promover o brincar, brincar como fonte de pura diversão, alegria, motivação;  brinquedos cuja utilização, de forma indireta terapeuticamente, reverta em modificação das estruturas neurais, em espessamento do córtex cerebral, promovendo no individuo que os utiliza frequentemente, um aumento da capacidade integrativa de seu cérebro.
“Brinquedo para Todos” são brinquedos inovadores, futurísticos, especialmente calibrados para a aventura do poder fazer, tão lúdicos e não menos terapêuticos, serão uma nova forma de  brinquedos que estabelecerá novos paradigmas no “tratar” das pessoas com deficiências.
Gisleine Martin Philot, Terapeuta Ocupacional
Consultora Internacional em Tecnologia Assistiva

 Referência Bibliográfica 
Ayres, A.J. Sensory integration and the child, Los Angeles, Western Psychological Services, 1979.
Blanche,E.I., Botticelli,T.M., Hallway,M.K.Combining neuro-developmental treatment and sensory integration principles an approach to pediatric therapy, Arizona, The Psychological Corporation, 1995.
Bly,L. A historical and current view of the basis of NDT, Pediatric Physical Therapy, 3:131-135., 1991
Brodal, A. Anatomia Neurológica com correlações clínicas, São Paulo, Editora Roca Ltda, 1997.
Cohen, H. Neurosciense for Rehabilitation, Texas, Lippincott Williams & Wilkins, 1999.
Diamond, M. e Hopson, J. Árvores Maravilhosas da Mente, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000.
Damásio, A. R. O erro de descartes, emoção, razão e o cérebro humano, São Paulo, Companhia das Letras, 2000.
Fisher, A. G., Murray, E.A., Bundy, A. C.  Sensory Integration, Theory and Pratice, Philadelphia, F. A. Davis Company, 1991.
Gazzaniga, M.S. (ed.) The cognitive neurosciences, The MIT Press, Massachusetts, 1997.
Hannaford, C. Smart Moves, why learning is not all in your head, Arlington, Great Ocean Publishers, 1995.
Hannaford, C. The dominance factor: how knowing your dominant eye,ear,brain,hand & foot can improve your learning, Arlington, Great Ocean Publishers, 1997.
Jensen, E. e Dabney, M. Learning Smarter, San Diego, The Brain Store, Inc, 2000.
Kandel, E.R., Schwartz J.H., Jessell T.M. Fundamentos da neurociência e do comportamento, Rio de Janeiro, Editora Prentice-Hall do Brasil Ltda, 1997.
Kolk, H. H. J. Multiple Route Plasticity, Brain and Language, 71 : 129-131, 2000.
Nicolelis, M. Muito além do Nosso Eu, São Paulo, Companhia das Letras, 2011.
Oliveira, C.E.N., Salina, M.E. e Annunciato, N.F.  Fatores Ambientais que influenciam a plasticidade do Sistema Nervoso Central, Acta Fisiátrica, 8(1): 6-13, 2001.
Philot, G.M. Recursos Tecnológicos: coadjuvantes terapêuticos, Medicina de Reabilitação 49(1): 22-26, 1999.
Shumway-Cook, A. e Woollacott, M. Motor Control, Theory and practical applications, Baltimore, Lippincott Williams & Wilkins, 1995

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16 julho 2012

Aparelho de baixo custo controla computador com os olhos


Aparelho de baixo custo controla computador com os olhos
Mesmo depois de um "banho de design", o aparelho poderá chegar ao mercado por uma fração do custo das versões atualmente disponíveis. [Imagem: Abbott/Faisal/JNE]
Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/07/2012





Sem as mãos

Implantes neurais, interfaces cérebro-máquina e sensores já permitem controlar computadores, próteses e até robôs, apenas com o pensamento.

A maioria, contudo, ainda está em estágio de pesquisas, disponíveis apenas para laboratórios - os poucos disponíveis têm baixa resolução e ainda são equipamentos caros.

Mas isso está prestes a mudar, graças ao trabalho de dois engenheiros do Imperial College, de Londres.

William Abbot e Aldo Faisal construíram um equipamento capaz de controlar um computador apenas com os olhos a um custo de cerca de US$60 (R$125,00).

Segundo eles, a tecnologia logo estará disponível para pessoas com diversos tipos de deficiências, incluindo pacientes de esclerose múltipla, Parkinson, distrofia muscular, lesões na medula espinhal ou amputados.

Controle do computador com os olhos

Fabricado com equipamentos comprados no comércio, o aparelho monitora com exatidão o movimento dos olhos, permitindo o controle de um cursor na tela exatamente como um mouse.

Com um consumo inferior a 1 watt, o aparelho, batizado de GT3D, pode transmitir os dados para qualquer computador rodando Windows ou Linux, conectado a uma porta USB ou por meio de uma conexão Wi-Fi.

Na demonstração, os pesquisadores permitiram que voluntários, sem nenhum treinamento, usassem o equipamento para brincar de Pong, usando apenas os olhos.

O sistema é composto por duas câmeras de baixo custo montadas sobre um par de óculos.

As câmeras capturam continuamente a imagens dos olhos, enquanto um programa processa as imagens e determina o movimento da pupila.

Esse movimento faz as vezes do mouse, controlando o cursor na tela. O clique é feito por um movimento especial do olho, que pode ser calibrado no software.

Profundidade do olhar

O programa de controle já alcançou uma precisão suficiente para determinar a "profundidade do olhar" - ele determina se o usuário está focando o olhar mais próximo ou mais distante.

Embora ainda não tenham tirado proveito dessa capacidade na versão atual do GT3D, os pesquisadores afirmam que isso poderá permitir o controle de cadeiras de rodas ou próteses robotizadas.

Nesses casos, bastará que o usuário focalize o olhar no ponto para onde deseja se deslocar, ou onde quer colocar a mão, por exemplo.

Bibliografia:

Ultra-low-cost 3D gaze estimation: an intuitive high information throughput compliment to direct brain-machine interfaces
William W. Abbott, Aldo A. Faisal
Journal of Neural Engineering
Vol.: 9 046016
DOI: 10.1088/1741-2560/9/4/046016
 
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11 julho 2012

Sintetizador de pensamentos permite escrever com a força da mente

Redação do Diário da Saúde

Leitura da mente

Cientistas têm relatado avanços seguidos em uma área que dificilmente escapa da descrição de leitura da mente.

Alguns experimentos já saíram dos hospitais, sendo utilizados até para permitir que um motorista freasse um carro sem tomar nenhuma ação motora.

Agora, uma equipe da Universidade de Maastricht, na Holanda, usou a técnica para fazer com que uma pessoa totalmente paralisada fisicamente se comunicasse usando apenas o cérebro.

Eles criaram um "sintetizador de pensamentos".

Comunicação mental
Bettina Sorger e seus colegas partiram dos resultados obtidos pela equipe de Adrian Owen, que estabeleceu uma comunicação mental com um paciente em estado vegetativo em 2010.
"O trabalho de Owen me fez pensar se seria possível usar fMRI, tarefas mentais e um aparato experimental adequadamente projetado para codificar livremente os pensamentos, letra por letra," disse Bettina.
fMRI, ou imageamento por ressonância magnética funcional, é uma técnica usada para acompanhar o que está acontecendo no cérebro por meio do rastreamento do fluxo sanguíneo para as diversas partes do órgão.
E deu certo.

Não se trata de leitura da mente, no sentido de que uma máquina estaria lendo os pensamentos, mas de uma leitura do cérebro e dos seus padrões de ativação. [Imagem: Cell Press]


Leitura do cérebro
Os pacientes aprenderam a gerar diversos padrões, correspondentes às diversas letras e a uma barra de espaço.
Ou seja, é como se os pacientes "digitassem mentalmente" seus pensamentos.
Para cada letra, os participantes precisam executar uma tarefa mental diferente por um determinado período de tempo.
As tarefas - que incluem falar consigo mesmo, imaginar um movimento e fazer um cálculo mental - foram escolhidas porque é possível identificá-las com precisão no exame de fMRI. Hoje ainda não é possível, por exemplo, identificar quando a pessoa pensa em um "A" ou em "B".
As três tarefas foram combinadas com durações de cada tarefa e com a demora para iniciar a execução de cada uma delas. Assim, 3 tarefas, com 3 durações diferentes, iniciadas em três tempos diferentes, perfazem 27 possibilidades: as 26 letras mais o espaço.
Não se trata, portanto, a rigor, de leitura da mente, no sentido de que uma máquina estaria lendo os pensamentos, mas de uma leitura do cérebro: o paciente deve executar, intencionalmente, tarefas mentais que o exame de fMRI decodifica como sendo cada uma das letras.
Sintetizador de pensamentos
A técnica ainda é incrivelmente lenta: leva cerca de uma hora para uma "conversa" consistindo de duas perguntas e duas respostas.
Mas o avanço é significativo em relação à "comunicação de múltipla escolha" feita até agora, quando os pacientes apenas podiam marcar sim ou não a perguntas que lhes eram feitas.
Agora o paciente pode se comunicar livremente, mostrando sua mensagem letra por letra.
Isto pode fazer toda a diferença para pessoas completamente paralisadas, que não conseguem se beneficiar de outras técnicas de comunicação.
Prática
Os cientistas sabem que é pouco prático usar a fMRI para conversar com os pacientes, uma vez que estes são equipamentos caríssimos e enormes, e que estão disponíveis apenas em alguns poucos centros médicos.
Por isso, a Dra. Bettina afirma que, agora que se demonstrou que a técnica funciona, ela e seus colegas vão tentar executá-la com equipamentos e exames mais simples, como a espectroscopia funcional no infravermelho próximo (fNIRS).

In:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=sintetizador-de-pensamentos&id=7930&nl=sit Acessado em 07 de julho de 2012
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