29 agosto 2011

Marcha independente para milhares de crianças com deficiências físicas.


Postamos hoje, um dos nossos inventos que tem tido uma excelente aceitação pelos seus usuários, familiares de usuários e profissionais de reabilitação.
Por conta do Transfer, milhares de crianças que nunca seriam capazes de realizar marcha independe, estão cada vez mais habilidosas  com seus membros inferiores.
São crianças que agora brincam no recreio, nas aulas de educação física, que também têm melhor qualidade de sono, de circulação sanguínea, que estão mais motivadas e felizes. São crianças que podem mover-se com certa liberdade para onde quiserem.
Há aquelas que até são modelitos nos shoppings usando Transfer ( em Portugal!). Crianças incentivado outras crianças a brincarem.
São histórias muito gratificantes e nos incentivam a aprimorar constantemente nosso equipamento. Mas precisamos fazer um alerta.
O Transfer é um andador que possibilita a marcha independente, que tem dezenas de regulagens para centro de massa corpórea, centro de gravidade do equipamento, estabilizadores de tronco e quadril, sistema de retirada de peso, etc. No entanto, a sua correta indicação, deve estar vinculada a um cuidado contínuo com o posicionamento dos pés, dos joelhos e dos quadris.
Recomendamos sempre que for possível o uso do Transfer com o Ergotrol, de tal forma, que sejam alinhadas todas as articulações, e que a musculatura extensora de membros inferiores possa ser alongada.






O Transfer não substitui terapias, e deve ser usado, sempre que possível com o acompanhamento de um profissional.



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22 agosto 2011

Semana da Pessoa com Deficiência: amor contagioso



Na semana da Pessoa com Deficiência, este post, tem uma significação maior.

Sabemos o quanto o preconceito e a falta de conhecimento ainda são os grandes responsáveis por muitas  das dificuldades que as pessoas com deficiências enfrentam. Além das questões de acessibilidade, direitos e cidadania. Situações como esta ainda permeiam nosso Universo.

Esta postagem tem o objetivo de esclarecer, de demonstrar que situações absurdas como  a que  Abbie vive pode ser alterada. Que o amor dos pais de Abbie, pode suplantar o preconceito e a ignorância de Dan, um homem que não pretendemos julgar, mas de quem nos envergonhamos. Que filhos pequenos amam seus pais como estes são: na sua grandeza e pequenez. A grandeza de Abbie e a pequenez de Dan.
Que as visitas das crianças à sua mãe, possam ser ampliadas, pois o amor é contagioso.


Americana Abbie Dorn sofreu danos cerebrais após o nascimento de seus filhos e, com medo de chocar as crianças, o ex-marido as proibiu de ver a mãe

 

Abbie Dorn, de 34 anos, sofreu danos cerebrais após o nascimento dos trigêmeos, 4 anos atrás, e, por conta disso, hoje é paraplégica e tem problemas mentais. O ex-marido, Dan Dorn, alega que as crianças podem ficar traumatizadas ao verem o estado em que a mãe se encontra e, por isso, resolveu proibir o contato dos filhos com ela desde então.
Na sexta-feira, o juiz da suprema corte de Los Angeles decidiu que as crianças poderão visitá-la durante cinco dias consecutivos por ano, segundo noticiou a revista Time. Os trigêmeos, que vivem na Califórnia, terão de se deslocar todo ano para a Carolina do Sul para encontrar a mãe, que agora vive com parentes. O juiz também ordenou ao pai que as crianças façam visitas mensais à Abbie através do Skype. Dan Dorn, que até recentemente não havia contado às crianças sobre a mãe, também deverá criar um espaço em sua casa em homenagem à Abbie, com fotografias e recordações. Essa espécie de santuário precisa estar aberto e disponível para os filhos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Mesmo sem conseguir se movimentar, o neurologista responsável afirmou que ela consegue responder perguntas com “sim” e “não”, além de poder ouvir sons e ver imagens. Isso significa que, aparentemente, ela pode ver e ouvir seus filhos. “Embora Abbie não consiga interagir com as crianças, elas podem interagir com a mãe – e essa interação é benéfica para as crianças”, declarou o juiz Frederico Shaller à revista. “Eles podem tocá-la, vê-la, ter vínculo com ela, e ela pode carregar várias memórias deles”, disse. A mãe de Abbie, Susan Cohen, contou ao Los Angeles Times que, ao saber da decisão, a filha “deu uma piscada longa, longa e um sorriso enorme”.
As visitas, no entanto, serão controladas por Dan Dorn. O receio da família agora é que ele tem o poder de decidir quais membros da família podem estar presentes durante esses encontros.
Fonte: http://revistacrescer.globo.com/


Imagens: http://www.dailymail.co.uk/

http://www.deficienteciente.com.br/2011/07/mulher-com-deficiencia-e-proibida-de-ver-os-filhos-para-nao-%e2%80%9ctraumatiza-los%e2%80%9d.html
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15 agosto 2011

Terapia Ocupacional - uma gestão de casamento


Cerimonia religiosa do casal Rosycler e Luiz Nogueira realizado no Hospital das Clinicas em Ribeirão Preto, tendo o Pr Paulo Rós como celebrante, um esforço de toda a equipe, coordenado pela TO Leila.
Não há comentários suficientes para o que vemos neste vídeo.
A gestão da terapeuta ocupacional Leila  para a realização desse casamento, em parceria com os envolvidos, levou 3 meses. Uma história para a eternidade.

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11 agosto 2011

Fran: o retorno!

Com a devida autorização, reproduzimos abaixo um texto que queremos compartilhar com todos. Está postado no Blog: Diário de uma mãe Polvo: de Mari Hart http://contosmamaepolvo.blogspot.com/2011/08/fran-o-retorno.html  que apresenta os relatos feitos por uma mãe, de parte da história de sua família que tem uma criança - o Leo - com deficiência neuromotora. Não há como não ficar indiferente às histórias que Mari apresenta. Como ainda há muito por conquistar em termos de cidadania, conhecimento, permuta e aprendizagem na convivência de uma familia com as dificuldades inerentes em ter um filho com deficiência, reproduzimos este texto hoje, e convidamos nossos leitores a visitarem o blog e usufruirem de outros relatos. Sabemos o quanto, é importante para todos os seres humanos, o convívio com as pessoas que são próximas, e o quanto cada uma delas contribue para o nosso conforto emocional. Esta mãe, além de pontuar peculiaridades de seu filho, demonstra essa dinâmica social do dia-a-dia.


Fran: o retorno!
Segunda-feira foi nosso último dia de escravidão sem Fran. Como já contei, Fran trabalha aqui, cuida da limpeza, das roupas, da casa, enfim, cuida de nós. É meu braço direito e um pouco do esquerdo, minha agenda ambulante e minha confidente. O que esqueci de mencionar como deveria, é a paixão louca de Leo por ela. E é recíproca!

A noite, na hora de ir dormir, como sempre por volta das 20hrs, falei para Leo: "meu amor, vamos dormir pq amanhã cedinho a Fran vai voltar!" Ele deu um belo sorriso e um suspiro. Coloquei-o na cama como de costume depois de todo ritual noturno. E lá ele ficou quietinho, sem dar um pio.

Leo como muitas crianças pequenas, ainda não tem muita noção de tempo. Para ele "amanhã" pode ser "daqui a pouco". E percebi isso qdo ele cochilou até meia-noite. Abria e fechava os olhinhos brihantes de saudades da Franzinha, tentando dormir, mas não conseguia entrar no sono profundo. Por volta de quase uma hora da madrugada o papai chegou do trabalho. A primeira coisa que ele faz qdo chega, é espiar as crias e então veio até mim dizendo "o que Leo está fazendo com aquele olhão aberto a essa hora?!"

Na mesma hora pensei em ansiedade, talvez ele estivese esperando a Fran chegar a qualquer momento e na cabecinha dele, se ele dormisse, perderia o momento. Lidar com uma criança diferente é assim. Temos de adivinhar seus pensamentos e vontades e o que ele demonstrava, era isso. Ao dizer o nome "Fran" ele abre um sorriso e seus olhos brilham! Passamos a madrugada INTEIRA tentando colocá-lo para dormir sem sucesso, lembrando que ele toma rivotril antes de se deitar (para convulsão e espasticidade), e desde o início desta medicação nunca mais tivemos problemas com sono. As 5:20, hora que levanto para colocar Stella para o colégio, em minha cama tinha um garotão de 4 anos as gargalhadas, como já contei por aí sobre seus ataques de risos.

Eu dava uma bronca e ele ria mais ainda. E então o jeito foi esperar. As 9 horas, Fran enfim chegou de suas férias e correu para pegá-lo no colo, agarrá-lo e a felicidade foi infinita! Caiam lágrimas dos olhos dela de saudade, alegria, que era retribuído com gritinhos de alegrias, mordidas e abraços do meu pequeno. Se eu não estivesse tão cansada da madrugada tensa, até ousaria ter um ciúme, mas meu corpo exausto não teve forças. Eu e o pai estávamos o pó, não dormimos nem 1 hora seguida!

A tarde como sempre, fui resolver pendências na rua, e resolvi levá-lo para dar uma voltinha de carro que ele tanto adora. Mas ele passou o dia resmungando, acho que preferia ter ficado em casa assistindo Fran passar roupa ao som de um funk ou pagode que ela escuta para trabalhar. E quando chegou a noite, Leo dormiu como um anjo. O sonho dos justos, de 20 horas as 10 da manhã de hoje, direto, sem interrupções. Saudade matada de sua Franzinha que tanto lhe dá carinho e amor.

E depois destas férias, vi que há coisas muito mais valiosas do que a mão de obra de uma faxina. Um coração que pulsa dentro de quem o faz, com paixão, vale mais do que uma casa arrumada, uma café pronto pela manhã como acordei hoje, e uma cozinha impecável. A amizade estabelecida entre nós e o amor construído entre esses dois, vale mais do que qualquer salário. Leo que o diga!

Ahhhhhh, Franzinha!!!!!!

(obrigado Mari)
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04 agosto 2011

Alunos de curso técnico em engenharia constroem adaptação em guidão de bicicleta para menina que nasceu com malformação congênita.


Britânica de 2 anos agora já consegue se divertir andando de bicicleta com crianças da sua idade

Sophie Smith, de 2 anos, nasceu com apenas uma parte do braço direito, porém, graças a adolescentes da escola onde sua avó trabalha, a menina agora é capaz de se divertir andando de bicicleta. Os jovens, que têm entre 14 e 15 anos, são parte de uma turma que estuda engenharia e construíram uma extensão no guidão da bicicleta que permite que a pequena britânica se divirta com segurança.

Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, Kelly Rogers, mãe de Sophie, contou que a bicicleta ajuda a filha a não se sentir diferente das outras crianças. “Ela é muito ativa e assim que começou a brincar com a bicicleta não quis mais parar”, disse. Os alunos tiveram o cuidado de fazê-la na cor rosa, a favorita da menina.

A ideia da adaptação surgiu quando a avó de Sophie, Pat, contou ao diretor de tecnologia da escola onde trabalha que a neta tinha problemas para conseguir se equilibrar na bicicleta. Ele, então, decidiu que a sua turma iria construir um protótipo que ajudasse a menina. E deu certo. “O que esses alunos fizeram foi algo muito especial, eu nunca tinha visto um gesto como esse” disse Pat.

A deficiência de Sophie se deve a um problema que sua mãe teve durante a gravidez: síndrome da banda amniótica, quando a bolsa amniótica é rompida e suas fibras envolvem os membros do bebê, prejudicando o seu crescimento.
Felicidade:A corajosa Sophie Smith é agora capaz de andar de bicicleta com mais segurança, depois que os jovens de engenharia construíram uma extensão no guidão da bicicleta.

Ajuda: Alunos de engenharia da Faculdade Testwood Sports criaram a extensão especial como parte de um projeto de classe  

Encantada, Sophie mostra como ela é capaz de andar de bicicleta com mais facilidade agora.

Fonte: Revista Crescer

http://www.deficienteciente.com.br/2011/08/alunos-de-engenharia-constroem-bicicleta-adaptada-para-menina-que-nasceu-sem-parte-do-braco.html

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