Prof. Dr. Renato M.E. Sabbatini
Os homens e as mulheres são diferentes, todos
sabemos disso.
Porém, além das diferenças anatômicas externas e
dos caracteres sexuais primários e secundários, os cientistas sabem também que
existem várias outras diferenças sutis na maneira pela qual os cérebros dos
homens e das mulheres processam a linguagem, as informações, as emoções, o
conhecimento, etc.
Uma das diferenças mais interessantes refere-se à
maneira segundo a qual os homens e as mulheres calculam o tempo, estimam a
velocidade de objetos, realizam cálculos matemáticos mentais, orientam-se no
espaço e visualizam os objetos tridimensionais, e assim por diante. Ao realizar
todas essas tarefas, os homens e as mulheres são extremamente diferentes, assim
como o são quando seus cérebros processam a linguagem. Isso poderia explicar,
afirmam os cientistas, o fato de que existem mais homens matemáticos, pilotos
de avião, guia de safari, engenheiros mecânicos, arquitetos e pilotos de
Fórmula 1 do que mulheres.
Por outro lado, as mulheres são melhores que os
homens em relações humanas, em reconhecer aspectos emocionais nas outras
pessoas e na linguagem, na expressão emocional e artística, na apreciação
estética, na linguagem verbal e na execução de tarefas detalhadas e
pre-planejadas.
Por exemplo, as mulheres normalmente são melhores que os homens em lembrar listas de palavras ou parágrafos (13).
Por exemplo, as mulheres normalmente são melhores que os homens em lembrar listas de palavras ou parágrafos (13).
O "pai" da sociobiologia, Edward O.
Wilson, da Universidade de Harvard (10), afirmou que as
mulheres tendem a ser melhores que os homens em empatia, em habilidades
verbais, sociais, e de proteção, dentre outras, enquanto que os homens tendem a
ser melhores em habilidades de independência, de dominação, em habilidades
matemático-espaciais, nas de agressão relacionada a hierarquia, e outras
características.
No início dessas investigações, os cientistas eram
céticos quando ao papel dos genes e das diferenças biológicas, dado que o
aprendizado cultural é muito poderoso e influente entre os seres humanos. As
meninas são mais propensas a brincar de boneca e cooperar entre si do que os
meninos, porque assim são ensinadas por seus pais, professores e colegas ou é
exatamente o contrário?
No entanto, as diferenças de gênero já se
manifestam desde alguns meses após o nascimente, quando a influência social
ainda é pequena. Por exemplo, Anne Moir e David Jessel, em seu controverso e
admirável livro "Brain Sex" ("O sexo do cérebro") (11), oferecem
explicações para essas diferenças precoces nas crianças:
"Essas diferenças
discerníveis e mensuráveis do comportamento são programadas muito antes que as
influências externas tenham a oportunidade de se manifestar. Elas refletem uma
diferença básica no cérebro do recém-nascido que já conhecemos -- a maior
eficiência dos homens quanto a habilidades espaciais, a maior habilidade das
mulheres quanto à fala."
Agora, após muitas pesquisas cuidadosas e bem
controladas, onde o meio-ambiente e a aprendizagem social foram isoladas, os
cientistas descobriram que existem uma grande variedade de diferenças
neurofisiológicas e anatômicas entre os cérebros dos homens e das mulheres.
O estudo das
diferenças cerebrais
Existem hoje uma variedade de
métodos neurocientíficos sofisticados que permitem aos cientistas testar
diferenças minúsculas entre quaisquer grupos de cérebros. Existem muitas
abordagens tornadas possíveis pelo avanço do processamento computadorizado de
imagens, como por exemplo, a tomografia (que mostra imagens detalhadas de
"fatias" do cérebro):
- medidas
volumétricas de regiões cerebrais: define-se uma região e o computador, a
partir de uma série de fatias, calcula a área daquela região cerebral, e
então realiza cálculos de integralização de várias área para calcular seu
volume aproximado. A análise estatística de várias amostras pertencentes a
cérebros diferentes permite descobrir se existem (ou não) diferenças em
volume, espessura, etc.
- imagens
funcionais: graças ao uso de aparelhos sofisticados tais como o tomógrafo
de emissão de pósitrons (o PET) ou o fMRI (Imagens de Ressonância
Magnética funcional) ou o Eletroencefalógrafo de Topografia do Cérebro, os
pesquisadores são capazes de visualizar em duas ou três dimensões, quais
as partes do cérebro são funcionalmente ativadas quando uma tarefa é
executada pelos indivíduos testados..
- exame
post-mortem. Os cérebros de falecidados são retirados e fatiados. As
modernas técnicas de análise de imagem são usadas para detectar diferenças
quantitativas tais como o número e a forma de neurônio e outras células
cerebrias, a área, espessura e voluem das diversas áreas do cérebro etc.
Os cientistas que trabalham na Universidade Johns Hopkins University publicaram recentemente na revista especializada "Cerebral Cortex" (1), a descoberta de que existe uma região no córtex chamado de lóbulo infero-parietal (LIP) que é significativamente maior nos homens do que nas mulheres. Essa área é bilateral e localizada logo acima do nível das orelhas (córtex parietal) .
Além disso, os cientistas da Universidade Johns
Hopkins observaram que, nos homens, o lado esquerdo do LIP é maior do que no
lado direito. Nas mulheres, a assimetria é exatamente o contrário, embora as
diferenças entre os lados esquerdo e direito não sejam tão importantes quanto
nos homens. Esta é a mesma área que foi demonstrada ser maior no cérebro de
Albert Einstein, assim como de outros físicos e matemáticos. Portanto, parece
que o tamanho do LIP está correlacionado com as habilidades mentais em
matemática. Os neurologistas suspeitavam da existência de diferenças
morfológicas do cérebro desde a época da frenologia (embora esta
tenha sido provada ser uma abordagem errada), no século 19. O fim do século 20
testemunha as primeiras provas científicas disso.
O estudo, dirigido pelo Dr. Godfrey Pearlson, foi
realizado graças a análise de varreduras de imagens de ressonância magnética de
15 homens e mulheres. Os volumes foram calculados através de um pacote de
software desenvolvido pelo Dr. Patrick Barta, um psiquiatra da Universidade
Johns Hopkins. Mesmo depois de descartar as diferenças naturais que existem no
volume total cerebral entre os homens e as mulheres, ainda permanecia uma
diferença de 5% entre os volumes de LIP (o cérebro dos homens é, em média,
aproximadamente 10% maior do que as mulheres, mas isso é deivod ao maior
tamanho corporal dos homens: um maior número de células musculares implica em
um maior número de neurônios para controlá-las).
Em geral, o LIP permite que o cérebro processe
informações a partir dos órgãos dos sentidos e ajude na atenção e percepção
seletivas ( por exemplo, as mulheres são mais capazes de se concentrar em um
estímulo específico, como por exemplo, o choro do bêbê à noite). Os estudos têm
relacionado o LIP direito à memória envolvida na compreensão e manipulação das
relações espaciais e à capacidade de estabelecer relações entre as partes do
corpo. Ele está também relacionado à percepção de nossos próprios sentimentos
ou emoções. O LIP esquerdo está implicado na percepção do tempo e do espaço e
na capacide de rotação mental de figuras tridimensionais (como por exemplo no
famoso jogo de Tetris)
Um estudo anterior do mesmo grupo dirigido pelo Dr.
Godfrey Pearlson (9) demonstrou que duas
áreas nos lobos frontais e temporais relacionados à linguagem (conhecidos como
áreas de Broca e Wernicke, em homenagem a seus descobridores) são
significamente maiores nas mulheres, fornecendo assim um motivo biológico para
a notória superioridade mental das mulheres relacionada à linguagem.
Utilizando imagens de ressonância magnética, os cientistas mediram os volumes de matéria cinzenta em diferentes regiões corticais de 17 mulheres e 43 homens. As mulheres apresentavam um volume 23% maior (na área de Broca, no córtex prefrontal dorsolateral) e 13% maior (na área de Wernicke, no córtex temporal superior) do que os homens.
Utilizando imagens de ressonância magnética, os cientistas mediram os volumes de matéria cinzenta em diferentes regiões corticais de 17 mulheres e 43 homens. As mulheres apresentavam um volume 23% maior (na área de Broca, no córtex prefrontal dorsolateral) e 13% maior (na área de Wernicke, no córtex temporal superior) do que os homens.
Esses resultado foram corroborados mais tarde por
outro grupo de pesquisa da Faculade de Distúrbios da Comunicação da
Universidade de Sydney, Austrália, que foi capaz de provar essas diferenças
anatômicas nas áreas de Wernicke e de Broca (3). O volume da área de
Wernicke's era 18% maior nas mulheres, comparado aos homens, e o volume
cortical da área de Broca era 20% maior em mulheres do que nos jomens.
Por outro lado, evidência adicionais são obtidas a
partir de pesquisa que mostra que o corpus callosum, (corpo caloso) uma grande
massa de fibras nervosas conectada a ambos os hemisférios cerebrais, é maior
nas mulheres do que nos homens (5), embora essa
descoberta tenha sido contestada recentemente.
Em outra pesquisa, um grupo da Universidade de
University of Cincinnati, nos Eatados Unidos, Canada, apresentou evidência
morfológicas de que enquanto os homens têm mais neurônios no córtex cerebral,
as mulheres tem um neuropil mais desenvolvido - isto é, o espaço entre os
corpos celulares que contém as sinapses, os dendritos e os axônios, e permite a
comunicação entre os neurônios (8). De acordo com a
Dra. Gabrielle de Courten-Myers, essa pequisa pode explicar porque as mulheres
são mais propensas a demência ( devido à doença de Alzheimer, por exemplo) do
que os homens, porque embora ambos percam o mesmo número de neurônio por causa
da doença, "nos homens, a reserva funcional pode ser maior, pois existe um
maior número de células nervosas, o que poderia prevenir parte das perdas
funcionais."
Os pesquisadores realizaram medidas em fatias
cerebrais de 17 mortos ( 10 homens e 7 mulheres) tais como espessura do cortex
e número de neurônios em diferentes partes do córtex.
Outros pesquisadores, dirigidos pelo Dr. Bennett A.
Shaywitz, um professor de Pediatria na Faculdade de Medicina da Universidade de
Yale, descobriram que o cérebro das mulheres processam a linguagem verbal
simultaneamente nos dois lados (ou hemisférios) do cérebro frontal, enquanto
que os homens tendem a processá-la apenas no hemisfério esquerdo. Eles
realizaram imagens de tomografia por ressonancia magnética planar funcional de
38 cérebros de indivíduos dextros (19 homens e 19 mulheres). A diferença foi
demonstrada em um teste em que os sujeitos deviam ler uma lista de palavras sem
sentido e encontram suas rimas (7). É curioso observar
que os orientais que usam idiomas escritos baseados em figuras (isto é, os
ideogramas) tendem também a utilizar ambos os hemisférios cerebrais,
independentemente do gênero.
Embora a maioria dos estudos anatômicos e
funcionais realizados até agora tenham se concentrado no córtex cerebral, que é
responsável pelas funções cognitivas e intelectuais superiores do cérebro,
outros pesquisadores como o Dr. Simon LeVay, têm demonstrado que existem
diferenças de gênero em partes mais primitivas do cérebro, como por exemplo o
hipotálamo, onde a maioria das funções básicas da vida são controladas,
incluindo o controle hormonal através da glândula pituitária. LeVay descobriu
que o volume de um núcleo específico do hipotálamo ( terceiro grupo de célulo
no núcleo intersticial do hipotálamo inferior) é duas vezes maior em homens
heterossexuais do que nas mulheres e nos homossexuais, provocando um debate
caloroso sobre a possível existência de uma base biológica da homossexualidade
(6). Dr. LeVay escreveu
um interessante livro sobre as diferenças do cérebro em função do sexo,
entitulado "The Sexual Brain" (6).
Evolução versus
Ambiente
Qual o motivo para essas
diferenças de gênero em estrutura e função?
Segundo a Society for Neuroscience,
a maior organização professional da área, a evolução é que confere sentido a
isso. "Em épocas muito antigas, cada sexo tinha uma papel muito definido
que ajuda a assegurar a sobrevivência da espécie. Os homem da caverna caçavam.
As mulheres da caverna recolhiam comida perto de casa e cuidavam das crianças.
As áreas do cérebro podem ter sido desenvolvidas para permitir que cada sexo
realizasse suas tarefas". O Prof. David Geary, da Universidade de Missouri,
nos Estados Unidos, um pesquisador do campo das diferenças de gênero, pensa que
"em termos evolutivos, o desenvolvimento de habilidades navegacionais pode
ter tornado os homens mais capacitados para o papel de caçador, enquanto que o
desenvolvimento pelas mulheres de preferências por marcos espaciais pode ter
capacitado-as para cumprir suas tarefas de coletoras de alimento perto de
casa." (2) A vantagem das
mulheres relativa às habilidades verbais também pode fazer sentido em termos
evolutivos. Enquanto que os homens tem força corporal para competir com outros
homens, as mulheres usam a linguagme para conseguir vantagens sociais, através
da argumentação e persuasão, afirma Geary.
A autora Deborah Blum, que escreveu "Sex on
the Brain: The Biological Differences Between Men and Women" (12), ("O sexo no
cérebro: as diferenças biológicas entre homens e mulheres") transmitiu as
tendências atuais quanto ao uso de motivos evolutivos para explicar vários dos
nossos comportamentos. Ela afirma: "O enjôo matinal, por exemplo, que faz com
que algumas mulheres afastem-se de cheiros e sabores fortes, pode ter
protegido, em tempos idos, os fetos no útero contra subtâncias tóxicas. A
infidelidade é uma maneira pela qual os homens asseguram a imortalidade
genética. É interessante notar que, quando mudamos deliberadamente nosso
comportamento de papel social -- nossos hormônios e até mesmo os cérebros
respondem transformando-se também."
Durante o desenvolviemento do embrião no útero, os
hormônios circulantes tem um papel muito importante na diferenciação sexual do
cérebro. A presença de andrógenos no início da vida, produzem um cérebro
"masculino". Ao contrário, acredita-se que o cérebro
"feminino" se desenvolva por um mecanismo de ausência hormonal, a
falta de andrógeno. Mas, as descobertas recentes demonstraram que os hormônios
ovarianos também desempenham um papel fundamental na diferenciação sexual.
Uma das evidências mais convincentes do papel dos
hormônios, tem sido demonstrada graças ao estudo de meninas expostas a elevados
níveis de testosterona no período da gravidez, pois suas mães tinham
hiperplasia adrenal congênita (4). Essas meninas
parecem ter uma melhor consciência espacial do que outras meninas e apresentam
maior tendência a mostrar, quando criança, um comportamento turbulento e
agressivo, muito parecido com o dos meninos.
Fatos e
Preconceitos
Essas diferenças, porém, implicam
em uma relação de superioridade/inferioridade entre os homens e as mulheres?
"Não", afirma o Dr. Pearlson.
"Afirmar isso signfica dizer que os homens são automaticamente melhores em
algumas coisas do que as mulheres é uma atitude simplista. É fácil encontrar
mulheres que são extraordinárias em matemática e física e homens que são
excelentes em habilidades de linguagem. Somente quando examinamos uma população
muito grande e investigamos tendências pequenas porém significativas podemos
ver as generalizações. Existem muitas exceções, mas há também uma pitada de
verdade, revelada pela estrutura cerebral, que acreditamos estar subjacente a
algumas das maneiras pelas quais as pessoas caracterizam os sexos."
O Dr. Courten-Myers acrescenta: "O
reconhecimento de maneiras -- específicas ao gênero -- de pensar e sentir,
tornadas ainda mais críveis dadas essas diferenças bem estabelecidas, poderia
ser benéfico para a melhora de relações interpessoais. Porém, a interpretação
dos dados também pode trazer abuso e prejuízo se qualquer um dos gênero tentar
construir evidências para a superioridade do homem ou da mulher baseadas nessas
descobertas."
A conclusão é que as neurociências realizaram
grandes avanços na década de 1990 quanto a descoberta de diferenças concretas e
cientificamente comprovadas entre os cérebros dos homens e das mulheres. Embora
esse conhecimento poderia teoricamente ser usado para justifica a misoginia e
preconceito contra as mulheres, felizmente isso não tem acontecido. Na verdae,
esse novo conhecimento pode ajudar os médicos e cientistas a descobrir novas
maneiras de explorar as diferenças cerebrais para o tratamento de doenças, para
personalizar a ação de medicamentos, para utilizar diferentes procedimentos
cirúrgicos, etc. Afinal de contas, os homens e mulheres diferem apenas quanto
ao cromosso Y, mas isso tem um impacto real sobre tantas coisas, inclusive a
dor, os hormônios, etc.
Para conhecer mais
Sabbatini,
R.M.E.: The PET
Scan: A New
Window Into the Brain
Gattass, R.: Thoughts: Image Mapping by Functional Nuclear Magnetic Resonance
Cardoso, S.H.: Why Einstein Was a Genius?
Sabbatini, R.M.E.: Paul Broca: Brief Biography
Sabbatini, R.M.E.: Topographic EEG
Gattass, R.: Thoughts: Image Mapping by Functional Nuclear Magnetic Resonance
Cardoso, S.H.: Why Einstein Was a Genius?
Sabbatini, R.M.E.: Paul Broca: Brief Biography
Sabbatini, R.M.E.: Topographic EEG
Referências
- Frederikse, M.E., Lu,
A., Aylward, E., Barta, P., Pearlson, G. Sex differences in the inferior
parietal lobule. Cerebral Cortex vol 9 (8) p896 - 901, 1999
[MEDLINE].
- Geary, D.C. Chapter 8:
Sex differences in brain and cognition. In "Male, Female: the
Evolution of Human Sex Differences". American Psychological
Association Books. ISBN: 1-55798-527-8 [AMAZON].
- Harasty J., Double
K.L., Halliday, G.M., Kril, J.J., and McRitchie, D.A. Language-associated
cortical regions are proportionally larger in the female brain. Archives in Neurology vol 54 (2) 171-6, 1997 [MEDLINE].
- Collaer, M.L. and
Hines, M. Human behavioural sex differences: a role for gonadal hormones
during early development? Psychological Bulletin vol 118 (1): 55-77, 1995 [MEDLINE].
- Bishop K.M. and
Wahlsten, D. Sex differences in the human corpus callosum: myth or
reality? Neuroscience
and Biobehavioural Reviews vol 21 (5) 581 - 601, 1997.
- LeVay S. A difference
in hypothalamic structure between heterosexual and homosexual men Science.
253(5023):1034-7, 1991 [MEDLINE].
See also: LeVay, S.: "The Sexual Brain". MIT Press, 1994 [AMAZON] - Shaywitz, B.A., et al.
Sex differences in the functional organisation of the brain for language. Nature vol 373 (6515) 607 - 9,
1995 [MEDLINE].
- Rabinowicz T., Dean
D.E., Petetot J.M., de Courten-Myers G.M. Gender differences in the human
cerebral cortex: more neurons in males; more processes in females. J Child Neurol. 1999 Feb;14(2):98-107. [MEDLINE]
- Schlaepfer T.E.,
Harris G.J., Tien A.Y., Peng L., Lee S., Pearlson G.D. Structural
differences in the cerebral cortex of healthy female and male subjects: a
magnetic resonance imaging study. Psychiatry Res. 1995 Sep 29;61(3):129-35 [MEDLINE].
- Wilson,
E.O. - "Sociobiology". Harvard University Press, 1992 [AMAZON].
- Moir
A. and Jessel D. - "Brain Sex". 1993 [AMAZON] See also: Excerpts
from the book
- Blum,
D. - "Sex on the Brain: The Biological Differences Between Men and
Women". Penguin,
1998 [AMAZON]
- Kimura, D. - "Sex and Cognition". MIT Press, 1999 [AMAZON]
O
Autor
Renato M.E. Sabbatini é doutor em neurofisiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto. Realizou pesquisas como cientista convidado e para o seu pós-doutorado no Instituto Max Planck de Neurobiologia em Munique, Alemanha. Atualmente é coordenador de Informática Médica e professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP. Dentre suas inúmeras atividades, destaca-se também a de editor associado e presidente do conselho editorial da revista on-line "Cérebro & Mente".
Email: sabbatini@nib.unicamp.br
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