26 junho 2012

A melhor hora do dia para ser criativo

Nova pesquisa revela quais são os melhores momentos do dia para resolver problemas que exigem criatividade

Quando estamos cansados ou menos focados, a mente fica mais livre para avaliar alternativas que nossa mente descartaria em outras situações

As pesquisadoras Mareike White e Rose Zacks descobriram novas características sobre a criatividade das pessoas que podem mudar completamente a idéia que fazemos de nossa capacidade de criação. Normalmente, os indivíduos possuem horários em que produzem mais e são mais criativos. Há pessoas que são mais inspiradas durante a madrugada e outras que rendem no início do dia. O curioso é que, segundo a descoberta feita pelas cientistas, o período em que estaríamos mais aptos para resolver problemas é exatamente o inverso do horário que rendemos mais. Por exemplo, uma pessoa que gosta de trabalhar de noite seria mais criativa nas primeiras horas do dia.

Mas como isso é possível? Para investigar a criatividade, as pesquisadoras submeteram cerca de 500 estudantes a dois testes de criatividade diferentes. Um deveria medir a habilidade de inspiração dos participantes – o tipo de problema que exige a interação com o desconhecido, fazendo com que o estudante crie soluções.

O segundo teste mediu a capacidade dos estudantes de resolver problemas analíticos, que exigem foco e objetividade para atingir um resultado específico. As duas capacidades, de inspiração e análise, são importantes para a criatividade, mas possuem papéis diferentes no processo criativo.

O que White e Zacks descobriram foi que indivíduos que funcionam melhor durante a manhã tiveram resultados melhores para resolver os problemas de inspiração no período noturno, quando, aparentemente, eles não deveriam funcionar muito bem. Exatamente o mesmo padrão, mas reverso, foi apresentado pelas pessoas que rendem mais durante a noite.

Os resultados não podem indicar porque isso acontece, mas provavelmente têm a ver com o fato de que, quando estamos cansados ou menos focados, a mente fica mais livre para avaliar alternativas que nossa mente descartaria caso estivéssemos concentrados. Com mais opções para considerar, é provável que você faça conexões entre ideias que aparentemente não se ligariam.

Por outro lado, estar focado pode estreitar a atenção, fazendo com que nossa capacidade de inspiração e criação seja controlada por fatores práticos, que o forçam a uma análise mais objetiva.
In: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/04/16/923607/melhor-hora-do-dia-ser-criativo.html acessado em 25.06.2012
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20 junho 2012

5 posturas corporais que contribuem para a criatividade

Metáforas conhecidas como “pensar fora da caixa” ou “ver os dois lados do problema” são frequentemente usadas quando falamos de criatividade. Sabemos que nossas mentes interagem das maneiras mais inusitadas, mas será que essas metáforas são simples frases ou podem ser aplicadas literalmente?
Pesquisadores norte-americanos e singapurenses examinaram essas questões em um estudo publicado no jornal Psychological Science. A parir de cinco experimentos eles testaram maneiras que as pessoas podem ser mais criativas por simplesmente mudar suas posturas.


Nem todas as ideias criativas surgem do nada. Algumas vezes é necessário o trabalho de filtrar logicamente os objetivos e ideias


A seguir, confira cinco metáforas famosas que podem fazer a diferença para sua criatividade:


Como aumentar a criatividade: Por um lado... Por outro lado

Ideias criativas normalmente surgem quando dois pensamentos aparentemente não relacionados são reunidos. Quando conseguimos pensar em um problema a partir de dois lados diferentes, conseguimos encontrar maneiras de uni-los com mais facilidade. No estudo, os pesquisadores descobriram que os participantes que utilizaram as duas mãos para gesticular tiveram mais ideias do que aqueles que usaram apenas uma mão.


Como aumentar a criatividade: Pensar fora da caixa

Por mais comum que essa frase seja, ela realmente expressa a ideia de que a criatividade é explorar novas áreas. Em um experimento, os pesquisadores separaram os participantes em dois grupos enquanto realizavam testes de criatividade. Um grupo sentou dentro de caixas e o outro se sentou próximo as caixas. Os resultados mostraram que aqueles que estavam fora das caixas tiveram mais ideias do que o outro grupo.


Como aumentar a criatividade: Ficar rodeando

Em inglês o ditado estudado foi “wander around, but not in a square” que significa “andar ao redor, mas não em um quadrado”. Ao estudar essa metáfora, os pesquisadores descobriram que as pessoas tiveram mais ideias quando passearam aleatoriamente do que quando andaram em um quadrado ou não andaram.


Como aumentar a criatividade: Juntar dois mais dois

Nem todas as ideias criativas surgem do nada. Algumas vezes é necessário o trabalho de filtrar logicamente os objetivos e ideias que já possuímos. Temos que “juntar dois mais dois” para ter certeza que o resultado é quatro. Os psicólogos chamam isso de pensamento convergente e é quando reunimos nossa lógica, conhecimento e habilidades para solucionar um problema. O quarto experimento realizado pelos cientistas testou a hipótese de que organizar montes de cartões em apenas duas pilhas iria motivar o pensamento convergente. Os resultados mostraram que os participantes que transformaram duas pilhas em apenas uma se saíram melhor no teste de pensamento convergente do que aqueles que apenas distribuíram os montes de cartões em duas pilhas.


Como aumentar a criatividade: Imaginar

Se você não está com vontade de andar ou de arrumar uma caixa, então é hora de ficar online. No quinto experimento, os participantes assistiram avatares de jogos como Second Life andar livremente ou em um quadrado. Os mesmos resultados alcançados presencialmente foram encontrados nos experimentos online. Podemos perceber que, além da postura corporal, o estado mental também é muito importante para aumentar a criatividade. A simples sugestão da postura dos avatares foi suficiente para determinar a mentalidade dos participantes.

In: http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2012/06/12/942048/5-posturas-corporais-contribuem-criatividade.html acessado em 20.06.2012


 

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12 junho 2012

Estudo inteligente: Aproveite ao máximo o seu tempo de estudo com essas dicas tiradas de pesquisas

Fonte: gradPSYCH Magazine*
Autor: Lea Winerman
Tradutor: André Rabelo


Você provavelmente pensa que sabe como estudar.
Afinal de contas, você chegou ao ensino superior. Você entregou com sucesso tarefas de casa e passou em exames por pelo menos 16 anos. E existe uma grande chance de que você tenha um conjunto de rotinas de estudo, quer seja um copo de chá e o seus livros-texto na cama ou um canto em uma biblioteca calma que você alegou ser seu.
Mas pode ser que os hábitos de estudo que você desenvolveu por uma década ou duas não estejam te servindo tão bem quanto você pensa que eles estão.
Pesquisas têm mostrado que algumas técnicas de estudo do “senso comum” — como sempre ler no mesmo local calmo ou gastar horas em um momento de concentração em um assunto — não promovem aprendizagem de longo prazo. E alguns hábitos que você deve suspeitar não são tão bons, como o estudo de últimos minutos antes de exames, podem até ser pior do que você pensou.
Nós sumarizamos três princípios, tirados a partir de décadas de pesquisa na psicologia cognitiva, para te ajudar a aproveitar o máximo das suas horas de estudo (continua depois do parágrafo abaixo).
* Este material originalmente apareceu em inglês como [Winerman, L. (2011, November). Study Smart. gradPSYCH. Retrieved from http://www.apa.org/gradpsych/2011/11/study-smart.aspx]. Copyright © 2011 pela American Psychological Association. Traduzido e reproduzido com permissão. A American Psychological Association não é responsável pela precisão desta tradução. Esta tradução não pode ser reproduzida ou distribuída adiante sem uma permissão prévia escrita da APA.

Espaçe Suas Sessões de Estudo

Na medida em que as leituras de curso se empilham, pode ser tentador se deixar ficar para trás, o tempo todo se reafirmando de que você irá gastar dois dias estudando logo antes do exame. Mas enquanto o estudo de última hora pode te permitir passar em um teste, você não irá se lembrar do material por muito tempo, de acordo com o psicólogo da Williams College, Nate Kornell, PhD.
Décadas de pesquisa têm demonstrado que ter um espaçamento entre sessões de estudo por um período maior de tempo melhora a memória de longo prazo. Em outras palavras, se você tem 12 horas para gastar em um assunto, é melhor estudar isso por três horas a cada semana por quatro semanas do que acumular todas as 12 horas na quarta semana.
E para a maior parte, quanto mais tempo você demorar entre as sessões de estudo, melhor para você — ao menos dentro dos limites de tempo de um semestre acadêmico.
“Em algum momento, esperar demais [entre sessões] poderia ter um efeito negativo [na aprendizagem],” Kornell diz. “Entretanto, a maioria de nós espaça muito pouco. Praticamente falando, muito espaçamento não é realmente um perigo que alguém deveria se preocupar.”
Os pesquisadores não estão exatamente seguros do porque o espaçamento é tão efetivo. Entretanto, uma causa possível é que, ao longo do tempo, as pessoas esquecem o que elas aprenderam na sua sessão de estudo inicial. Então, quando elas voltam ao material depois, a nova sessão de estudo estimula as suas memórias e eles lembram o que eles aprenderam pela primeira vez. Este processo — esquecimento e recuperação — ajuda a consolidar o novo conhecimento no lugar.
Em um estudo, publicado em 2009 na Applied Cognitive Psychology, Kornell mostrou que o efeito do espaçamento funciona em uma escala de tempo menor também. Ele pediu a estudantes universitários para estudarem uma “pilha” de cartões de vocabulário digital. Todos os estudantes estudaram cada palavra quatro vezes. Mas metade dos estudantes estudou as palavras em um grande amontoado — eles passaram por todas as 20 palavras, e então recomeçaram. A outra metade dos estudantes estudou as palavras em quatro menores amontoados de quatro cartões cada. Então, os estudantes que usaram o maior amontoado tinham um tempo de espaçamento maior entre cada uma das quatro vezes que eles viram a palavra.
Em um teste no dia seguinte, os estudantes no grupo do “amontoado grande” lembraram significativamente mais das palavras do que estudantes no grupo de “quatro pequenos amontoados” — 49 por cento em comparação com 36 por cento.
Quando se trata de espaçamento, os estudantes são frequentemente desviados por suas próprias experiências, diz o professor de psicologia da Kent State University, Katherine Rawson, PhD, que também estuda aprendizagem. “Eles estudam logo antes de um exame, e para ser honesto isto é provavelmente OK para ir bem no seu exame,” diz ela. “Mas o problema é que isto é horrível para a retenção de longo prazo. Os estudantes não percebem que eles estão realmente prejudicando o seu próprio aprendizado.”

Misture Seus Assuntos

Você deve pensar que se você quiser aprender uma coisa bem, a melhor coisa a fazer seria sentar e se concentrar nisso por quanto tempo você puder ficar. Mas a pesquisa indica que misturar tarefas e tópicos é uma aposta melhor.
Em um estudo, publicado na Psychological Science em 2008, Kornell e o psicólogo da University of California, Los Angeles, Robert Bjork, PhD, pediram a 120 participantes para aprender os estilos de pintura de 12 artistas, olhando para seis exemplos do trabalho de cada artista. Para metade dos artistas, os participantes viram todas as seis pinturas em uma linha. Para a outra metade dos artistas, eles viram as pinturas em uma ordem misturada. Ao final do experimento, os participantes fizeram uma tarefa de distração (contar regressivamente de três a 547), e então tinham que identificar qual artista tinha pintado uma nova pintura. Os participantes eram significativamente melhores em identificar os artistas cujas pinturas eles tinham estudado em um estilo “entrelaçado” do que artistas cujos quadros eles tinham estudado em blocos.
Porque misturar assuntos ajuda os estudantes a aprender? De novo, como no espaçamento, a chave pode estar na aprendizagem, esquecimento e reaprendizagem que ajuda o cérebro a consolidar a nova informação para o longo prazo.
Outro fator, Bjork diz, poderia ser que a mistura — ele chama isto de “entrelaçamento” — força os estudantes a notar e processar as similaridades e diferenças entre as coisas que eles estão tentando aprender, dando a eles uma compreensão melhor e mais profunda do material.
A despeito das fortes evidências de que o entrelaçamento funciona, pode ser difícil para os professores trabalharem o estilo misturado de ensino em suas aulas, ele diz.
“As pessoas esperam serem ensinadas do modo que estão acostumadas a serem ensinadas,” ele diz. “A maioria dos cursos envolve tópicos divididos em blocos. Se você começar a entrelaçar você vai parecer desorganizado.”
Mas, ele adiciona, estudantes podem trazer o método para suas próprias sessões de estudo.

Teste a si Próprio

A testagem recebe uma má fama: estudantes não gostam de participar de quizzes, professores não gostam de pontuá-los e algumas pessoas lamentam que muitos exames podem forçar os professores a “ensinar o teste” e espremer a criatividade para fora da sala de aula.
Mas feita de maneira correta, a testagem pode ser uma ferramenta útil para ajudar os estudantes a aprender, os pesquisadores dizem. Décadas de pesquisa têm demonstrado que buscar lembrar-se de informações ajuda a fortalecer sua aprendizagem de longo prazo, diz Henry Roediger, PhD, um psicólogo na Washington University em St. Louis, que tem feito algumas das pesquisas centrais na área. Em outras palavras, os estudantes podem não gostar de participar de um quiz no final de cada aula ou testar a si próprios toda vez que eles terminam de ler um capítulo, mas fazer isso provavelmente ajudaria eles a lembrar do material no exame final — e até mesmo depois que a aula terminasse.
Psicólogo na University of Louisville, Keith Lyle, PhD, usou uma audiência cativa — estudantes em suas classes de estatística para graduação — para provar seu ponto. Em uma classe de 75 pessoas, ao final de cada sessão da classe, ele pediu aos estudantes para completar um quiz de resposta curta de quatro a seis questões sobre o material que tinha sido apresentado durante a aula. Cumulativamente, os quizzes contaram por apenas 8 por cento da nota final dos estudantes.
Lyle deu uma segunda aula usando o mesmo currículo, mas não fez os quizzes diários. Ao final do semestre, ele encontrou que os estudantes na classe com quiz se sairam significativamente melhor que os estudantes na classe sem quiz em todos os quatro exames intercalados.
Roediger diz que embora a maioria dos professores não irão usar os quizzes diários em seus cursos, estudantes podem — e deveriam — testar a si próprios perguntando a si próprios perguntas durante as sessões de estudo.
“O problema com a releitura repetitiva, que é o que a maioria dos estudantes faz para estudar, é que isto te da um falso senso de familiaridade. Você sente como se soubesse o material, mas você nunca tentou recuperá-lo,” ele diz.

Tomando a Rota Difícil

Se décadas de pesquisa têm demonstrado que espaçamento, entrelaçamento e testagem ajudam as pessoas a aprender mais eficientemente, então porque mais estudantes e professores não usam estas estratégias? Talvez porque elas são difíceis, diz Kornell, Bjork e outros pesquisadores.
É difícil estudar um tópico, então mudar para um assunto diferente e esperar uma semana para voltar ao primeiro. Quando você fizer, você deve sentir como se estivesse reaprendendo o material — e, em algum sentido, você está.
Pesquisadores da aprendizagem reconhecem que estas estratégias não são fáceis ou divertidas de colocar em prática. Bjork, de fato, tem classificado estas estratégias de “dificuldades desejáveis.” As estratégias funcionam porque elas são difíceis — é o processo de aprendizagem, esquecimento, recuperação e reaprendizagem que eventualmente registra o conhecimento em nossa memória de longo prazo.
“No curto prazo, é mais fácil não [usar estas estratégias], mas no longo prazo, isso vale a pena mil vezes,” diz Kornell.
Colocar o trabalho extra para aprender o material para o longo prazo é particularmente importante para estudantes de graduação, ele diz, porque no momento em que você alcançar a pós-graduação você não está apenas tentando passar em um teste — você está aprendendo coisas que você vai precisar saber lidar para o resto da sua vida de trabalho.
“Uma das mais importantes transições que você faz [no começo da pós-graduação] é perceber que você está ali realmente para aprender, não apenas para conseguir boas notas,” ele diz.

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11 junho 2012

Mantém-te concentrado: música para a mente





Não há qualquer dúvida que a música influencia os humores e motivações. Quer seja para te dar aquela forcinha extra no ginásio ou uma melancolia para libertares umas lagrimitas enquanto estás sozinho ( ou são só as raparigas?), ou até mesmo, ouvir uns clássicos para pores a pista de dança a topo.
Inúmeros estudos concluíram que a música ajuda a concentrar e alguns vão mais longe, dizendo que nos faz mais inteligentes — como “O efeitos de Mozart ,” onde algumas pessoas dizem que ouvir música clássica aumenta o poder cerebral. Agora considerado mito pela generalidade.
Apesar da música não nos fazer mais inteligentes, foi provado que a música clássica, em particular a do período barroco como Antonio Lucio Vivaldi e Johann Sebastian Bach, contém ritmos que imitam o coração humano, criando um sentimento de relaxe. Na realidade, esse ritmo ativa o lado direito e esquerdo do cérebro, permitindo que mais informação seja absorvida. O potencial de aprendizagem aumenta num mínimo de cinco vezes ao som de 60 batidas por minuto, de acordo com oThe Center for New Discoveries in Learning. (Fonte: Laurence O'Donnell para Brain & Mind Magazine.)
Não obstante dos estudos, a música ajuda-me com os meus diversos estados de espírito: feliz, triste, energética, motivada e porque não concentrada? Descobri que ouvir musica sem letra e com uma composição suave e contínua me é mais eficaz. A música com letras ou com alterações mais visíveis tem o efeito contrário.
Se repares nos comentários do vídeo de Mozart que te deixo abaixo, percebes que maioria das suas 23,5 milhões visualizações estão a estudar para exames. Tenho de admitir que esta foi a minha primeira tentativa neste tipo de som e, na verdade, me ajudou a completar e a escrever este artigo. Oportuno, não?



Os resultados dependem largamente do teu gosto pessoal, por isso, é normal a técnica da tentativa erro. A pequena maravilha do YouTubeé uma fonte interminável de opções gratuitas, que podes ouvir enquanto te concentras. Uma outra pérola que encontrei foi uma faixa de Norman Durkee, um compositor de Seattle, que compôs o seguinte clip, “takes you on wondrous musical journeys.”



 


In: Leia mais: http://pt.pokernews.com/noticias/2012/05/mantem-te-concentrado-musica-para-a-mente-9544.htm acessado 11.06.2012
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